A vitória de Jair Bolsonaro na disputa à presidência da República no Brasil surpreendeu muitos analistas em todo o mundo. Ainda candidato, o ex-capitão do exército fez uma campanha com elogios à ditadura militar brasileira e à tortura, criticou movimentos sociais, grupos de minorias e desdenhou de diferentes conquistas dos direitos civis e sociais dos últimos trinta anos. Como candidato a vice-presidente, escolheu o general do exército Hamilton Mourão, que poucos dias antes do pleito fez declarações públicas de que seria a favor de um “auto-golpe”, caso fosse necessário.
Jair Bolsonaro’s victory in the race for the presidency of the Republic of Brazil surprised many analysts around the world. While still a candidate, the former army captain ran a campaign praising the Brazilian military dictatorship and the use of torture, criticizing social movements and minority groups, and voicing disdain for the country’s civil and social rights achievements in the past 30 years. As his running mate, Bolsonaro chose General Hamilton Mourão, who a few days before the election made public statements that he would be in favor a “self-coup,” if necessary.